O tigre branco

O tigre branco

 Localização no Zoo: A sua instalação encontra-se junto do Templo dos Primatas e dos rinocerontes.

Identificação:
Os tigres são os maiores felídeos actuais. O tamanho é variável com a subespécie, sendo os tigres-de-samatra os mais pequenos e os tigres-de-amur os de maiores dimensões. A pelagem é branca cremosa (clara) com riscas castanhas longitudinais; é mais densa no Inverno, como uma adaptação ao frio; os olhos são azuis e o nariz rosado. Estes felinos resultam da expressão de genes recessivos quando ambos os progenitores são portadores do gene responsável pela cor clara de pelagem. Não são animais albinos.

 
Hábitos:
São mais activos ao crepúsculo e durante a noite. Caçam por emboscada e dependem mais da visão e da audição do que do olfacto. São solitários (excepto durante a época de acasalamento) e territoriais. A cor clara da pelagem não é concordante com a estratégia de caça por emboscada, que assenta na camuflagem, e compromete a sobrevivência destes animais no estado selvagem a ponto de, actualmente, só existirem sob cuidados humanos desenvolvendo hábitos próprios dessa condição.
 
Dieta:
Os tigres caçam preferencialmente veados e porcos selvagens mas também outros mamíferos, aves, répteis e peixes. O tigre-branco segue uma dieta carnívora.
 
Reprodução:
O acasalamento pode ocorrer em qualquer altura do ano. O período de gestação é de 102 a 112 dias, após os quais nascem geralmente duas ou três crias, numa toca ou entre vegetação densa. As crias são amamentadas por três a seis meses e acompanham a mãe durante dois a três anos, aprendendo com ela as técnicas de caça necessárias à sua sobrevivência futura como adultos solitários. Os machos atingem a maturidade sexual aos quatro a oito anos de idade e as fêmeas aos três a quatro anos de idade.
 
Estatuto de conservação e principais ameaças:
Das oito subespécies (ou raças geográficas) reconhecidas de tigre, três já estão extintas: o tigre-do-bali (P. tigris balica), desde 1940; o tigre-do-cáspio (P. tigris virgata), desde 1970; e o tigre-de-java (P. tigris sondaica), desde 1980. As subespécies P. tigris altaica (tigre-da-sibéria), P. tigris sumatrae (tigre-de-samatra) e P. tigris amoyensis (tigre-da-china) são consideradas como "criticamente em perigo", enquanto as restantes estão "em perigo" (segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza). O estatuto de conservação dos tigres-brancos não está avaliado pela União Internacional para a Conservação da Natureza. São animais muito raros que não existem em estado selvagem, apenas sob cuidados humanos.

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